Francisco Rodrigues Feitosa, de 45 anos, tomou um susto quando viu os outros interessados em comprar uma casa no Residencial Crato, em Valparaíso de Goiás. Ao contrário das outras pessoas na fila para fechar negócio, o pedreiro e sua mulher, a babá Francisca Eulene Araujo Feitosa, de 50 anos, não tinham contracheques para apresentar no guichê da construtora. Estavam quase indo embora quando o corretor avisou que não haveria problema algum, já que a CAIXA financia imóveis para profissionais liberais e autônomos.
“Depois que comprovamos a renda, foi bem fácil”, conta Feitosa. Ele e a mulher apresentaram as faturas de cartão de crédito e as contas de água, luz e telefone para demonstrar a movimentação financeira e comprovar os rendimentos. Assim como o casal, trabalhadores sem carteira assinada com atuação em áreas tão distintas quanto odontologia, medicina, serviços e advocacia, entre outras, podem financiar seus imóveis diretamente nas construtoras ou em qualquer agência da CAIXA ou correspondente CAIXA Aqui no país.
“O cliente pode trazer a declaração de imposto de renda, por exemplo”, explica Nelson de Souza, vice-presidente de Habitação da CAIXA. “É importante também que o mutuário leve à agência comprovantes da sua movimentação financeira. A partir da renda bruta, são definidos os valores da prestação e do financiamento que ele pode ter na CAIXA.” Os financiamentos obedecem às mesmas regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), conforme o caso.
“Realizada e feliz por ter conquistado um lugar no mundo”
Para comprar o seu apartamento no Residencial Cristal Ville, também em Valparaíso de Goiás, Adriana dos Santos apresentou a movimentação da sua conta, com o registro de todos os seus depósitos e pagamentos, além das faturas das contas de água e luz. “Estava trabalhando quando recebi a ligação da construtora avisando que o financiamento tinha sido aprovado. Caí de joelhos de tanta alegria, todo mundo começou a me abraçar”, lembra a cabeleireira de 43 anos. “Três meses depois, já estava dentro do meu apartamento.”
Adriana saiu de um aluguel de R$ 800 para uma prestação de R$ 500, o que garantiu uma folga maior para a renda de cerca de R$ 1.800. “E a maior vantagem é que agora o apartamento é meu”, diz. Com orgulho, ela mostra cada uma das peças do imóvel financiado por meio do programa Minha Casa Minha Vida. “Tem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Esse financiamento concretizou um sonho de 30 anos. Me sinto realizada e feliz por ter conquistado um lugar no mundo”, finaliza.